29/01/16

Pessoas que fizeram História - LUÍS FIGUEIRA


LUÍS FIGUEIRA
Médico e Professor
(09-11-1894) – (29-12-1969)

Luís Figueira, nasceu na Freguesia de Alfundão (Ferreira do Alentejo) e faleceu em Lisboa.
Era filho de João Figueira. Médico Bacteriologista e Professor. Formou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa com altas classificações e ali se doutorou com 19 valores.
Em 1920 obteve o “Prémio Câmara Pestana”. Ainda quintanista foi, por escolha, nomeado Assistente da Faculdade. Fez os cursos de Medicina Sanitária e Malariologia no Instituto de Medicina Tropical, de Hamburgo, e na Scuola Superiore de Malariologia, de Roma. Foi Chefe de Serviço Laboratorial dos Hospitais Civis de Lisboa, depois, por concurso, Subchefe de Serviço do Instituto Bacteriológico Câmara Pestana, onde ascendeu, por seu mérito, a Chefe de Serviços. Foi membro de vários Júris para apreciação de provas em concursos para cargos Médicos Hospitalares, foi bolseiro da Sociedade das Nações (Higiene), pertenceu à Comissão de Estudo da Organização Médica da Reichsjugend, na Alemanha, e da Opera Balilla, em Itália.
Pertenceu à Sociedade das Ciências Médicas, Sociedade Médica dos Hositais Civis, Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, Societá Internationale di Microbiologia, The National Geographic Society, de Washington, etc. Tomou parte brilhante nos III Congresso Nacional de Medicina, Congresso Internacional de Medicina Desportiva, em Berlim, em 1936, Lingada e Congresso Internacional de Ginástica, de Ling, em Estocilmo, em 1939, Congresso de História da Actividade Científica Portuguesa, em Coimbra, em 1940. Foi Deputado à Assembleia Nacional (1938-1942) e Comissário Nacional Ajunto da Mocidade Portuguesa (1936-1939).
Em 1938, foi eleito Deputado à Assembleia Nacional na II Legislatura e na qualidade de Presidente da Ordem dos Médicos nomearam-no, em 24-03-1950, Procurador à Câmara Corpotativa na V Legislatura em substituição de Emílio de Meneses Ferreira de Tovar Faro. Integrou a Secção de Interesses Espirituais e Morais e, a partir de 1950, a Secção de Obras Públicas e Comunicações.
Recebeu as seguintes condecorações: Cavaleiro de Sant’Iago (17-06-1933); Oficial de Instrução Pública (19-08-1941); e a Segunda Classe da Águia Alemã.
Publicou, entre outros, os seguintes trabalhos: Identificação e Estudo do Bacilo da Disenteria (Denúncia laboratotial da existência desta doença infecciosa em Portugal, (in Medicina Contemporânea, 1917); Resultado dos primeiros dois meses de luta antisezonática e cadastro malário, em Benavente, (montagem da primeira estação de luta antisezonática, de colaboração com Fausto Landeiro); Ensaio de Estudo sobre o estado da investigação bacteriológica, no Congresso de História da Actividade Científica Portuguesa, (in Actas do Congresso).
O seu nome faz parte da Toponímia de: Ferreira do Alentejo (Freguesia de Alfundão).

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 11, Pág. 286 e 287)
Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1935-1974, (Volume I de A-L), Direcção de Manuel Braga da Cruz e António Costa Pinto, Colecção Parlamento, Pág. 626 e 627).

16/09/14

Oferta emprego Eng Geógrafo Angola


Oferta de emprego para um Eng. Geógrafo para coordenar as equipas de topografia de uma obra, em Angola, por um período de 3 anos.
Os interessados deverão enviar o CV para land@coba.pt

por Madalena Fernandes

02/09/14

Rosetta: a Europa à caça de cometas



Palestra com Matt Taylor, Agência Espacial Europeia

Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, 9 de Setembro, terça-feira, às 21.00


O investigador irá partilhar com o público do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva como tem sido o dia-a-dia da Missão Rosetta e as expectativas e os desafios que ainda a esperam.
A conferência tem entrada gratuita e será proferida em inglês.
Programa e mais informações em: www.cienciaviva.pt




Matt Taylor, cientista da Agência Espacial Europeia (ESA), trabalhou anteriormente nas missões Cluster e Double Star da ESA. O seu trabalho de investigação tem abordado a dinâmica das partículas de alta energia em interacção com o vento solar e com o campo magnético da Terra.

Pessoas que fizeram História - FERNANDO NAMORA



FERNANDO NAMORA
Escritor e Médico
(15-04-1919) - (31-01-1989)

Fernando Gonçalves Namora, nasceu em Condeixa e faleceu em Lisboa. Era filho de António Mendes Namora e de Albertina Augusta Gonçalves. Concluía  a  Instrução Primária na Escola local, inicia os Estudos Liceais no Colégio Camões, em Coimbra; transita para o Liceu Camões, em Lisboa, onde permanece durante dois anos, sendo aí discípulo de Jorge de Sena. Redige e ilustra um jornal do Liceu, manuscrito. Acentua-se a sua vocação para as Artes Plásticas, manifestada desde a infância. Em 1935, de novo estudante em Coimbra, agora no Liceu José Falcão, surge como director do jornal académico Alvorada. Durante esse período escreve o seu primeiro livro Almas sem Rumo, colectânea de novelas, que fica inédito. Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra, em 1942. Abre consultório em Condeixa, onde exerce clínica, em 1943, passa a exercer em Tinalhas (Castelo Branco), em 1944, muda-se para Monsanto da Beira, como Médico Municipal substituto, em 1945, vai para Monsanto, e em em Outubro de 1946, vai ocupar o cargo de Médico Municipal em Pavia. Em Dezembro de 1950, abandona Pavia e é admitido como Assistente do Instituto Português de Oncologia, em Lisboa. Como escritor adquiriu nome internacional pelos seus romances, poemas e novelas. Também se dedicou às Artes Plásticas. As suas obras reeditadas várias vezes, encontram-se traduzidas em várias línguas e tem sido galardoadas com vários prémios: Prémio Almeida Garrett, pelo livro “As Sete Partidas do Mundo”, Prémio Vértice, pela obra “Retalhos da Vida de Um Médico”, Prémios Lins do Rego, Ricardo Malheiros, António Nobre, Mestre António Augusto Gonçalves e Grande Prémio da Sociedade de Escritores Médicos. Em 1988 comemoraram-se os 50 anos da sua vida literária. Pertenceu ao Instituto de Coimbra, à Academia das Ciências de Lisboa e à Instituição de Fernando o Católico, de Saragoça (Espanha). Deixou colaboração dispersa pelas revistas Sol Nascente, Diabo, Seara Nova, Mundo Lietrário, Ver e Crer, Presença, Altitude, Revista de Portugal, Eva, Vida Mundial Ilustrada, Vértice e outras. Pertenceu ao Instituto de Coimbra, à Instituição de Fernando, o Católico, de Saragoça, à Academia das Ciências de Lisboa, à Academia Brasileira de Letras, à Associação Brasileira de Escritores Médicos, e foi sócio do Instituto de História da Medicina, membro honorário da Universidade do Alasca, do Instituto Médico de Sófia e da Hispanic Society of America, de Nova Iorque. Em 1986, foi eleito membro da Academia Europeia das Ciências, Artes e Letras. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique.
Obras principais: Ficção: As Sete Partidas do Mundo, (1938, Prémio Almeida Garrett); Fogo na Noite Escura, (1943); Casa da Malta, (1945); Minas de São Francisco, (1946); Retalhos da Vida de um Médico, (1949); A Noite e a Madrugada, (1950); O Trigo e o Joio, (1954); O Homem Disfarçado, (1957); Cidade Solitária, (1959); Domingo à Tarde, (Prémio José Lins do Rego, 1961); Estamos ao Vento, (1971); Os Clandestinos, (1972); Cavalgada Cinzenta, (1977); Resposta a Matilde, (1980); O Rio Triste, (Prémio Fialho de Almeida, 1982). Poesia: Relevos, (1938); Mar de Sargaços, (Prémio António Nobre, 1940); Terra, (1941); As Frias Madtugadas, (1959); Marketing, (1969); Nome para uma Casa, (1984). Crónica: Diálogo em Setembro, (1966); Cadernos de um Escritor (Um Sino na Montanha, 1968); Os Adoradores do Sol, (1971); A Nave de Pedra, (1975); Sentados na Relva, (1986). Biografia romanceada: Deus e Demónios da Medicina, (1952).
O seu nome faz parte da Toponímia dos Concelhos de: Abrantes, Almada (Freguesias de Caparica e Charneca de Caparica), Amadora, Beja, Barrerio (Freguesias do Barreiro e Santo António da Charneca), Borba, Braga, Bragança, Cascais (Freguesias de Alcabideche, Estoril e São Domingos de Rana), Castelo Branco, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Évora, Fafe (Freguesias de Fafe e Regadas), Ferreira do Alentejo (Freguesias de Canhestros e Figueira dos Cavaleiros), Gondomar (Freguesias de Gondomar e Rio Tinto), Idanha-a-Nova (Freguesia de Monsanto), Lisboa, Loulé, Loures (Freguesias de Bobadela, Camarate, Loures, Prior Velho, Santa Iria da Azóia, São João da Talha e São Julião do Toja), Lousã, Maia, Mangualde (Freguesia de Mesquitela), Moita (Freguesias de Alhos Vedros, Baixa da Banheira e Moita), Montemor-o-Novo, Mora (Freguesia de Pavia), Odivelas (Freguesias de Famões, Odivelas, Póvoa de Santo Afrião e Ramada), Oeiras, Ovar, Palmela, Sabugal, Salvaterra de Magos, Santa Maria da Feira (Freguesias de Arrifana e Fiães), Seixal (Freguesias de Amora, Corroios e Seixal), Sesimbra (Freguesias de Quinta do Conde e Sesimbra), Setúbal, Sintra (Freguesia de Massamá), Torres Vedras (Freguesia da Silveira),Trofa (Freguesia de São Mamede Coronado), Valongo (Freguesia do Campo), Vila Franca de Xira (Freguesias de Alverca, Póvoa de Santa Iria e Vila Franca de Xira), Vila Nova de Famalicão, e Vila Nova de Gaia (Freguesias de Arcozelo e Vila Nova de Gaia).
Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. IV, Organizado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, Publicações Europa América, 1998, Pág. 723, 724 e 725)

05/07/14

Pessoas que fizeram História - ANTÓNIO SARDINHA



ANTÓNIO SARDINHA
Escritor e Político
(09-09-1887) - (10-01-1925)

António Maria de Sousa Sardinha. Escritor, pensador e político nasceu em Monforte e faleceu em Elvas.
Formado em Direito, aderiu à causa monárquica, sendo, em 1914, um dos fundadores da revista de doutrinação filosófica «Nação Portuguesa», órgão do Integralismo Lusitano.
Foi a grande figura deste movimento e, em 1917, passou a dirigir o jornal «A Monarquia». Foi Deputado sob a presidência de Sidónio Pais e, após o fracasso do golpe monárquico de 1919, no Porto, exilou-se em Espanha.
Regressado, em 1921, prosseguiu a sua acção de pensador, levando a cabo uma revisão historiográfica e crítica divergente das interpretações, então dominantes, da historiografia do liberalismo e do republicanismo.
Foi também o teórico de uma peninsularidade (em Aliança Peninsular-Antecedentes e Possibilidades, 1924) e um estudioso da geração dos primeiros românticos portugueses e de certas figuras do grupo dos Vencidos da Vida, referências do grupo integralista numa primeira fase.
Como poeta, esteve ligado a um tradicionalismo lusitanista, nos volumes «Tronco Reverdecido», (de 1910, sob o pseudónimo de António de Monforte). A Epopeia da Planície (1915) e Na Corte da Saudade (1922).
Entre as suas obras poéticas contam-se ainda: Quando as Nascentes Despertam» (1921), «Chuva da Tarde» (1923), «Era Uma Vez Um Menino» (1926), «O Roubo de Europa» (1931), e «Pequena Casa Lusitana» (1937). A sua obra de doutrinário, ensaíasta, polemista e historiógrafo compreende os volumes: «O Valor da Raça» (1915), «Ao Princípio Era o Verbo» (1924), «Ao Ritmo da Ampulheta» (1925), »Feira dos Mitos» (1926), «Purgatório das Ideias» (1929), e «Processo de Um Rei» (1937). Defensor de uma monarquia tradicionalista e não-parlamentar, influenciou fortemente pensadores posteriores.
O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Freguesia da Charneca de Caparica), Amadora, Beja, Cuba, Elvas, Ferreira do Alentejo, Ílhavo (Freguesia de Gafanha da Nazaré), Lisboa (Freguesia de Penha de França, Edital de 10-01-1951), Monforte (Freguesias de Monforte, Santo Aleixo e Vaiamonte), Odivelas (Freguesia de Famões), Oeiras (Freguesias de Porto Salvo e Queijas), Seixal (Freguesia de Arrentela), Sesimbra (Freguesia de Santana), Sintra (Freguesia de Algueirão-Mem Martins), Vendas Novas.
Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. III, Organizado pelo Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, Publicações Europa América, Pág. 350 e 351)
Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 27, Pág. 726)

05/06/14

Curso Integrado de formação em Quantum GIS e Cartografia com Software Open-Source


Iniciar-se-á a 19 de Junho próximo o "Curso Integrado de formação em Quantum GIS e Cartografia com Software Open-Source" https://www.naturfun.pt/index.php?route=product/product&product_id=571 o qual decorrerá em Évora nos dias 19, 20, 26 e 27 de Junho de 2014, com uma carga horária total de 28 horas.
O Curso é organizado pelo Fórum Florestal, em coordenação com o ICAAM - Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas, unidade de Investigação e Desenvolvimento da Universidade de Évora.

Esta é a 2ª edição do Curso, depois de uma 1ª edição que decorreu no passado mês de Maio e que esgotou.
Os interessados poderão inscrever-se com desconto e aceder ao programa do Curso através do portal eco social NaturFun aqui:

Além do desconto no preço da inscrição, cada inscrição realizada através do portal NaturFun implica
 uma contribuição da Naturlink para um projecto de intervenção social, sendo neste momento a CERCIOeiras quem beneficia destas contribuições.

por Rui Borralho
NATURLINK
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Portugal
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23/05/14

Passeio pela Madragoa

Do Museu ao Bairro da Madragoa - Visitas Guiadas

31 de maio, 10h




Regressaram as visitas Do Museu ao Bairro da Madragoa!


Na sequência do sucesso alcançado pelo projeto “Do Museu ao Bairro da Madragoa” iniciado em 2009 no âmbito da comemoração do Dia Internacional dos Museus, a Fundação Portuguesa das Comunicações, através do Museu das Comunicações convida, agora, a participar novamente nessa enriquecedora e histórica experiência.

Venha conhecer o Bairro da Madragoa! Último sábado de cada mês, pelas 10h30.

Ponto de encontro: a partir das 10h no Museu das Comunicações.



Informações úteis:
Destinatários: Público em geral
Preço: Entrada gratuita | participante (min 6)
Sujeita a marcação prévia através dos contactos:
Telefone: 213 935 177
E-mail: museu@fpc.pt