23/12/12

Existe Ouro em Portugal


As Minas de ouro da Roda Cimeira, um tesouro descoberto pelos Romanos.
Sabia que existe na Serra da Lousã, uma das primeiras explorações de ouro, que há memória em Portugal?

A sua descoberta remonta aos 600 anos d.C., levada a cabo pelos romanos que as designavam por “Escádia Grande”. Estas minas estão localizadas ao longo da ribeira do Sinhel, na aldeia da Roda Cimeira, que acaba por dar nome às minas. Pertencem ao concelho de Góis, freguesia de Alvares.


Fonte: mototurismodocentro.com

Estas minas são ricas em Ouro, Prata e Cobre, porém actualmente sabe-se da existência, de elementos como Arsénio, Chumbo e Zinco.

Para além das minas este povo também nos deixou uma grande quantidade de achados arqueológicos, encontrados dentro e em redor das minas e talvez a “pedra Letreira” seja um desses legados. A "Pedra Letreira" é uma rocha onde se encontram gravadas figuras de arcos, flechas, alguns animais, cabeças humanas e sinais geométricos. Envolto em grande mistério, o significado destas figuras ainda não foi provado, nem tão pouco o que se diz na pedra. Uns dizem que se trata de um mapa codificado outros dizem que na pedra se lê:

"Em frente á Pedra Letreira
Há três minas em carreira:
Uma de ouro, outra de prata
E outra de peste que mata".


Depois dos romanos, foram os Árabes, com uma intensidade de exploração bem menor, prosseguiram com as explorações
até serem expulsos por D. Afonso III. Ainda se seguiram, os Cristãos aquando da reconquista.

O ritmo terá contudo decaído ao longo do tempo, até ao século XIX, altura em que, por todo Portugal, se deu uma forte retoma da actividade mineira, tendo atingido um máximo no decurso da 2ª Guerra Mundial.

Com a “Escádia Grande” as coisas não foram muito diferentes e duramente se trabalhou por esses anos naquela parte da Serra da Lousã, recrutando trabalhadores não especialistas pelas localidades vizinhas.

A concessão passa nessa altura da sociedade Minas da Serra da Lousã, Limitada (Irmãos Cardoso Pinto), para a CUF (Companhia União Fabril), que explorou entre 1938-39 e o ano de 1952.

Os registos de pessoal do período 1943 a 1950 mostram um efectivo variando entre os 83 e os 115 trabalhadores, 40% seriam operários de fundo e o restante 60% pessoal de superfície. Nos registos de produção os valores mostram que para o ano de 1952, totalizavam 46598 gramas de ouro e 169714 gramas de prata!

Em 1952 as Minas encerraram a sua exploração e assim permaneceram até aos nossos dias.

Hoje este Património de Arqueologia Industrial, está ao abandono total, não deixando por isso de ser um óptimo local a visitar. A exploração, parece que foi abandonada de repente e alguns dos edifícios encontram-se tal como foram deixados, houve até uma situação engraçada aquando duma visita, em que foi possível observar uma lista perdida do pessoal que trabalhava na exploração.

Dos “buracos” usados para a exploração de mineiro, alguns foram fechados pelas autoridades, por constituírem perigo para pessoas e animais, sendo que muitos deles ainda se encontram abertos apenas tapados pela vegetação. O cascalho que era retirado das minas ainda é visível na encosta como que uma herança destes tempos.

Se quiser ser garimpeiro por um dia e visitar estas minas, perca-se nas redondezas da exploração e quem sabe ainda encontra uma pedra com filão, não se admire, porque não há muito tempo aconteceu comigo!

Boa sorte.
 

Refúgio no Xisto

Serra da Lousã - Candal

N40° 4.9237', W008° 12.2328'

Telemóvel: 91 930 35 85

Refugionoxisto@hotmail.com

 

10/12/12

A fábrica das neves

A fábrica das neves da Serra da Lousã, no lugar de Santo António da Neve é uma das mais antigas fábricas das neves que há memória, sem no entanto, se conseguir identificar concretamente a sua idade. Habitualmente conhecidos como ”neveiros“, os depósitos, de forma circular, serviram para armazenar e compactar a neve que depois era transportada para Lisboa, onde satisfazia os desejos gelados da corte.
A sua construção é feita em pedra de xisto e barro, há semelhança de toda a arquitectura desta serrania. E estão cobertos por abóbadas de pedra em forma de sino achatado. Apresentam uma pequena porta para Nascente, como que para evitar que, quando o sol é mais forte, possa entrar e derreter a neve ali guardada. Apresentavam uma profundidade de dezenas de metros e tinham acesso por uma escada de mão. No seu interior, os homens com um grande cepo, calcavam a neve, à semelhança dos calceteiros de hoje, até que ficasse compacta num bloco de gelo, que cobriam com palha e fetos para que assim se conservasse. A recolha de neve era feita por mulheres e crianças, que a carregavam em pequenas cestas até aos depósitos. A azáfama era grande na época das neves e por isso vinham, contratados à jorna, habitantes de todos os lugares vizinhos
O transporte era feito em carroças por estradas mal pavimentadas até Constância, onde os blocos de gelo eram mudados para barcaças e seguiam por essa via até ao Terreiro do Paço, em Lisboa. A neve era muito bem acondicionada em serapilheiras e caixotes, mas claro que muita se perdia pelos caminhos tortuosos.
Este transporte era acompanhado de protecções legais, que obrigavam os povos dos lugares deste trajecto a prestarem auxílio com rapidez, bem como facilitarem a passagem da neve pelas portagens existentes, na altura.
Registos mostram que em 1782, se vendia Neve, no Martinho da Arcada, que em tempos se chamou “Casa da Neve”, por isso mesmo. Há outras notícias da existência em Lisboa, de poços destinados a armazenar a neve. Houve poços no bairro da Graça e até a torre Norte do Castelo de S. Jorge, do lado da Calçada de Santo André, sofreu obras para ser transformada em depósito de neve. Mais próximo do século XIX, a venda de neve foi difundida por vários botequins da capital, para satisfazer a alta burguesia da época, o que ajudava no sustento das gentes pobres da Serra da Lousã, que se tornaram devotas de Santo António e a ele rezavam para que nevasse, pois desta recolha, obtinham um importante e valioso sustento.

A fábrica da Serra da Lousã era composta por 7 neveiros, que são exemplo da determinação e coragem deste povo serrano, hoje restam 3 bem conservados.
por Karel
Refúgio no Xisto
Serra da Lousã - Candal
N40° 4.9237', W08° 12.2328'
Telemóvel: 91 930 35 85

29/11/12

Pelo Palácio de Santos-o-velho

mensagem de:
 
TELAS E PINCÉIS NO PÁTEO BUILDING IDEAS
Venha connosco numa extraordinária visita ao Palácio de Santos-o-velho – Embaixada de França - Lisboa
4ªfeira, dia 5 de Dezembro às 10h30
Seremos recebidos pelo SrºSecretário do Senhor Embaixador, que nos apresentará o palácio. Em anexo apresentamos informação complementar que nos é fornecida pela Embaixada e que propomos leia antes da visita, e caso queira levar a impressão do mesmo para o acompanhar no percurso pelo palácio.
LOCAL DE ENCONTRO: às 10h15 na entrada do Palácio de Santos, Embaixada de França,
Rua Santos-o-Velho, 5, Lisboa
Ficamos a aguardar a sua rápida inscrição, pois há número limite de visitante

Telas e Pinceis do Páteo
Margarida d’Orey Meneres telas.pinceis.pateo@gmail.com
TM:918820850-964401350          
Bernardo Bugalho Bugalho.bernardo@gmail.com



local do evento:
GPS:38.707275,-9.156608

24º Encontro de Topógrafos




XXIV Encontro nacional dos profissionais de Topografia







A comissão organizadora solicita a divulgação da seguinte mensagem:

(...)Gostaríamos de poder contar uma vez mais com a vossa presença bem como de outros colegas que vocês possam trazer para este evento. Sabemos que existem mais de 2.000 profissionais nesta área, que muitos estão fora do país, por isso pedimos a ajuda de todos para este XXIV, tragam pelo menos um colega que nunca tenha vindo. O encontro é em Viseu, numa zona bastante acessível em termos geográficos, e com bons acessos!

Agradecemos que compreendam que quanto mais cedo nos confirmarem a vossa presença, melhor - permite-nos uma organização mais adequada e que será proveitosa para todos, contudo, dia 5 de Dezembro é a data limite para a inscrição.
Difundam esta mensagem pelos vossos colegas, pelos vossos colaboradores, etc., mas divulguem!
Aguardamos pelas vossas prezadas confirmações e enviamos um abraço de amizade,

A comissão organizadora:

Domingos Ramada - 918 862 394
Filomeno Cardoso - 933 351 356
Herlander Fernandes - 964 030 915 

GPS:40.680142,-7.932944

Porto ontem e hoje

Mensagem do professor César Santos Silva:


Na próxima sexta, dia 30/11/2012 pelas 21.15 na Fundação Inatel ( Rua do Bonjardim nº 501, a 200 metros da Estação de Metro da Trindade), vou
dar uma conferência dedicada ao tema " O Porto ontem e Hoje" . Vamos fazer uma visita nostalgica, através de fotografias, ao que era o Porto de outros tempos
e vamos ver o que está hoje no mesmo lugar...
Apareçam vão gostar

Saudações Tripeiras

César Santos Silva








PS - A Conferência que estava marcada para o dia 28 de Dezembro passa para o dia 4 de Janeiro de 2013

local da conferência:
GPS: 41.1516,-8.608401

30/10/12

Palácio Porto Covo - Lisboa

Visita Guiada 
PALÁCIO PORTO COVO - Lisboa
dia 6 de Nov às 16h50

O Palácio foi  construído entre 1770 / 1790, sendo a residência de Jacinto Fernandes Bandeira, escrivão do Desembargo do Paço e Conselheiro Real, 1º Barão de Porto Covo. O edifício continua na família até 1937, altura em que o Palácio e todo o seu recheio são leiloados, sendo o edifício principal e os jardins adquiridos pelo Estado Britânico, mais tarde a Embaixada do Reino Unido em Lisboa. O Palácio está organizado em U, integrando capela como entidade semi-autónoma.

LOCAL DE ENCONTRO:  Rua S. Domingos à Lapa, 35 - 39 às  16h50

Necessária inscrição. Número limite de visitantes.

organização:
Telas e Pinceis do Páteo
Margarida d'Orey Menéres
TM: 918820850 / 964401350

clicar para ver imagem do palácio e informação adicional

14/09/12

E onde fica Portugal?

Um menino chegou a casa a chorar depois de sair da escola.
- O que é que você tem? Perguntou-lhe a mãe, uma bonita e loira francesa.
  - Tive zero a geografia.
- Por quê?
- Não sabia onde fica Portugal.
- Você não sabe? Que tolo, passe-me aí o mapa de França.
E a mãe procurou, procurou ...
- Oh! Meu Deus, este mapa não é suficientemente pormenorizado;  passe-me o mapa da região.
E a mãe procurou, procurou…...
- Também nada neste mapa, passe-me o mapa do departamento.
E a mãe procurou, procurou...
- Porra ... Portugal não pode ficar muito longe. A empregada é portuguesa e vem trabalhar todos os dias de bicicleta!



obrigada Luis pela anedota! :))

27/06/12

Os Ingleses e o Porto

No próximo sábado, pelas 16 horas, o professor César Santos Silva irá dar uma conferência intitulada

"Os Ingleses e o Porto"

uma resenha da presença da comunidade inglesa na cidade do Porto, a sua importância no desenvolvimento económico e social, que ultrapassou a simples ligação, ingleses/vinho do Porto...



No Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto.

Apareçam, vão gostar...

25/06/12

1560. Surpresa!

Onde menos se espera, quase no fim do mundo, num Portugal esquecido pela metrópole, eis que uma surpresa destas nos deixa estupefactos!
Numa porta aberta, sem ninguém à vista, numa rua como outra qualquer, encontrámos esta relíquia, um fragmento de um mapa de Álvaro Seco datado de 1560.

E como uma surpresa nem sempre vem só, encontrámos também uma máquina de impressão Heidelberg, com muito bom aspecto.


20/06/12

Capela circular

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Capela do Calvário ou de Santa Maria Madalena.

É a uma capela com um formato peculiar, redonda, à semelhança de um moinho. Data do século XVI.
As pedras salientes evocam o sofrimento de Cristo no Calvário (apedrejamento, coroa de espinhos, chagas) ou, segundo alguns mais românticos, representam as pedras que Jesus impediu que fossem atiradas contra Maria Madalena.


19/06/12

Toponímia Feminina Portuense


Título: Toponímia Feminina Portuense
Autor: César Santos Silva


Atravessando o Porto através das suas ruas e ruelas, conhecem-se as mulheres que fizeram a história da cidade. Assim nos transporta César Santos Silva por este Porto no feminino.

08/06/12

O caminho

Há vários dias que não via vivalma, lugar estranho aquele, só pedras e montes, urzes e arbustos, nem animal nem árvore. Animais, os que não queria ver, malditos insectos que lhe fustigavam a pele, já tinha babas e comichão mesmo nos sítios que não queremos imaginar.

Foi um dia com a cabeça cheia de ideias cinzentas, serra acima, sem norte, só com o rumo desnorteado dos seus pensamentos. Alguns não eram dele. A televisão e as suas noticias preocupantes, a crise para cá, a crise para lá, crimes e cortes ou cortes criminosos, desemprego, morte, fome, futebol. E ele que nem gosta de futebol... Perdeu-se.

A família chamou a polícia, procuraram-no durante dias, amigos, família, vizinhos todos deram palpites, a fotografia passou na televisão (e ele que não viu...), até que caiu no esquecimento e a vida de todos continuou. A namorada arranjou outro namorado, a irmã casou, o pai adoeceu, a mãe ficou com os cabelos todos brancos, o gato passou a dormir sozinho na cama dele, à espera do companheiro ou não, gato vadio era o dono, ele ficou com a cama só para ele.

Encontrou uma gruta onde se sentiu confortável, havia água fresca por perto, bagas comestíveis, acomodou-se. Foi ficando, perdeu a pressa de encontrar o caminho, a cada dia uma desculpa nova: "olha que aquela planta está quase a florir!; há que ver o pôr do sol amanhã de outro ângulo; parece que ouvi um resmalhar de um animal." Um dia chovia, um dia vento, um dia sol, cada dia um novo dia diferente para contemplar a natureza.

A cada manhã enchia o peito de ar puro e os olhos de verde e perdia-se nos seus pensamentos, a mãe era uma suave recordação, a irmã que tanto o irritava parecia-lhe agora ao longe uma cara amiga e divertida, do pai não se lembrava. Nunca foram próximos. O pai gostava de futebol....

Num dia de sol, igual a tantos outros, decidiu voltar.

23/05/12

Com a cabeça no ar....

Desde tempos imemoriais que o Homem trás a cabeça no ar, não havia GPS mas as estrelas não deixaram os navegadores perderem-se pelo mundo fora, da Índia ao Brasil talvez uns pequenos erros de cálculo, mas eram problemas com a degradação do sinal, nessa altura não seriam os militares americanos, mas quiçá, os extraterrestres :)!!!
Eu própria, pequenina, lembro-me de observar com fascínio o céu estrelado. Na minha cabeça não passavam ainda fórmulas matemáticas que aprendi depois na faculdade, tudo não passava então de pura magia. E o que recordo com mais saudade e grande angústia, por não ter voltado a ver, uma enorme chuva de estrelas que observei na Praia de Porto Dinheiro, tinha então 20 anos....E não, não estava sobre o efeito de nada.

Aconselho a todos que arranjem disponibilidade para o evento seguinte, promovido pela Ciência Viva.


Nos próximos dias 9 e 16 de Junho, o Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva promove um Ateliê de Introdução à Astronomia.
Este ateliê tem a duração de 10 horas e destina-se a todos os interessados em conhecer o céu nocturno e o universo, através de sessões teóricas e práticas de observação por telescópio.
Será uma boa oportunidade para descobrir mais sobre os planetas, estrelas, nebulosas e galáxias, com a orientação do astrónomo José Augusto Matos da FISUA - Associação de Física da Universidade de Aveiro.
Os participantes poderão trazer o seu telescópio.

Calendarização:
9 de Junho | 15.00 às 19.00
16 de Junho | 15.00 às 19.00 | 21.30 às 23.30


Local: Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva (Parque das Nações, Lisboa)

Inscrição: 35 euros (inscrição obrigatória)

Duração: 10 horas

Condições de participação: idade mínima de 16 anos (não são necessários conhecimentos prévios de Astronomia). No final será atribuído um certificado de participação e material de suporte.

Mais informação no endereço do Pavilhão do Conhecimento.

PROGRAMA:
9 de Junho – das 15h00 às 19h00
- O que podemos ver no céu
- Distâncias em astronomia
- O sistema solar, as estrelas e a galáxia
- Os telescópios e a astronomia amadora

16 de Junho – das 15h00 às 19h00 e das 21h30 às 23h30
- A esfera celeste
- Os movimentos do céu
- Ferramentas para observar o céu
- O Sol e o zodíaco
- Observação em geral

10/04/12

Fotografia aérea ao serviço das cidades

A Municípia, empresa de Tecnologias de Informação Geográfica, realizou, no primeiro trimestre de 2012, os primeiros testes de voo noturno para aquisição de imagens com dois sensores distintos, uma câmara aérea digital e uma câmara térmica.

As imagens permitem efetuar mapas de temperatura sobre toda a cidade. Permitem analisar as perdas de calor pelas coberturas dos edifícios, zonas com fraca iluminação pública, bolhas de calor na cidade ou nos rios (caso de descargas de águas quentes ou poluição), etc.

No mapa de calor, cores quentes representam maior concentração de ações e cores frias, menor concentração de ações.

São inúmeras as utilizações no sentido de aumentar a eficiência energética e mais uma ferramenta geográfica ao serviço das cidades.


Descobri também uma utilização no meio desportivo que me deixou fascinada. A universidade do Futebol Brasileiro publicou um artigo sobre de um jogo da Copa América de Futebol 2011 entre o Brasil e a Venezuela em que utilizou mapas de calor na análise do jogo das equipas que relacionou a eficácia com a posição em campo.






foto: retirada do site/artigo acima mencionado

09/04/12

Placa toponímica

Esta placa está cortada por si, azulejos azuis e brancos.
De branco está vestido o novo nome e de azul o antigo.
Mas e esse risco ao meio?
E não digo onde fica, porque os meus amigos descobrem sempre, n'est ce pas?

30/03/12

Por este país fora...


É em Portugal! Mas bem que poderia ser uma praça em Paris...
A verdade é que Portugal é lindo, seja campo, seja cidade.
Um desejo: que os nossos autarcas tratem os seus municípios com grande amor!
Evitem os mamarrachos, limpem as ruas, limpem, tapem ou façam graffities nas fachadas e muros, aproveitem os artistas, se os rapazes querem pintar, ao menos que seja para embelezar e sem andarem foragidos. Há que saber tirar o partido das coisas. O importante é que pensem sempre nos munícipes, nas acessibilidades tanto a pé como de automóvel e neste último caso não se esqueçam do estacionamento. Querem que os transeuntes andem de bicicleta? Então disponibilizem-nas. Sigam o exemplo de Aveiro.
Querem mais turistas? Arranjem espaços de lazer, recuperem o património, organizem atividades e divulguem-nas. Enfim! Saibam receber as vossas visitas, meus senhores!

Mas e então, sabem onde tirei esta foto? É fácil...

27/03/12

Chafarizes de Lisboa

A propósito de chafarizes, enviaram-me um link para uma página cheia deles! (obrigada amiga)

chafarizes de Lisboa

Alguns são tão giros que vale a pena irem até lá descobrir a cidade antiga, afinal os chafarizes remontam ao tempo (séc. XVIII e XIX) em que o abastecimento de água potável à cidade se fazia desse modo.

Recordei-me de imediato da fonte luminosa, na Alameda. Nos meus tempos de estudante ainda a vi a funcionar, uma parede de água e luz, majestosa e verdadeiramente bonita, fiquei com essa imagem gravada na cabeça, não sabia nessa altura que dificilmente a voltaria a ver assim. A fonte entrou em obras e nunca mais funcionou. Soube aqui há tempos que os amigos do alheio, um dia pararam uma carrinha e levaram todas as peças de metal que faziam funcionar o mecanismo exterior. As boas notícias é que está novamente em obras!

Para saberem o fascínio que os repuxos de água e cor tem sobre as pessoas conto-vos a seguinte história que se passou comigo há uns anos.

Era Dezembro e estava montada em Belém uma enorme árvore de Natal, acho que a maior da Europa. Foi o primeiro ano e toda a gente falava da árvore, despertando a curiosidade geral.
Uma noite, fui de propósito a Belém, com os meus filhos que eram pequenitos e ainda acreditavam no pai Natal, ver a dita árvore de perto. Esta estava localizada na Praça do Império do lado da Avenida da Índia. O que de longe tinha a sua graça, quando chegámos debaixo dela, era uma simples e enorme torre de metal com umas lâmpadas dispersas. Fiquei um pouco desiludida, mas pensei que os miúdos ficassem fascinados com aquilo, mas nada disso, ignoraram-na completamente e correram para o colorido e iluminado fontanário frente ao Mosteiro dos Jerónimo que jorrava água em volta formando uma cortina arredondada e continuamente iluminada com cores que iam mudando, entre azul, verde, rosa, amarelo,...., tipo arco-íris. Era sem dúvida mais fascinante que a árvore de lâmpadas, pensei para comigo, mas não querendo perder a viagem, ainda insisti:
- Vejam a árvore mais um bocadinho!
Já nem me ouviam, pois corriam na direcção do repuxo, como os insectos atraídos pela luz que fatalmente os atrai.

19/03/12

Por este país fora...


A cidade veste-se de muitas facetas.
É a confusão nas ruas movimentadas, desvios imprevistos, encontrões, más caras, palavrões.
Lugares para o carro em segunda fila, no passeio, na passadeira ou então tens de pagar, não há liberdade para passear. É por causa da poluição, usem os transportes públicos, estúpidos! Tem cadeiras para bebés? Tem condições para deficientes? Tem lugares para os idosos, para as grávidas e para os pais com bebés ao colo? Tem elevadores para as plataformas do metro e do comboio? Há bilhetes de família? Uns sim, outros não, depende da situação.Vá de bicicleta Dona Conceição que a cidade só tem 7 colinas, desce a avenida na broa e estaciona no cais das colunas; não se preocupe com a bica, deixe estar que o arruma toma conta. Faça as suas compras, mas atenção ao tamanho, se não lhe cabe na mala vá antes ao centro comercial...
Nada é perfeito.
Este recanto faz esquecer que estamos na capital, belo, limpo, sossegado, verdadeiramente bucólico, com o pormenor de ter uma árvore em flor no telhado. Senti-me em paz e harmonia com a cidade, assim como o senhor que insistiu em ficar na minha foto, acho que mais devagar só se andasse uns passos para trás. Queria ficar para a posteridade e ficou!
Quase perfeito.

08/03/12

Oferta de emprego na área de Sistemas de Informação Geográfica



"A Parques de Sintra – Monte da Lua SA, empresa pública com missão de
gestão do principal património incluído na área classificada pela
Unesco como Paisagem Cultural de Sintra pretende recrutar um
colaborador(a) para apoio a projecto (durante 1 mês) na área de
Sistemas de Informação geográfica.

Descrição da Função:

.
-Apoio a tarefas de conversão CAD-SIG;
-Apoio a definição de modelos de dados alfanuméricos;
-Edição de informação vectorial SIG em ambiente ArcGis Deskotp.

.
Perfil:

-Formação na área dos Sistemas de Informação Geográfica;
-Experiência profissional comprovada com utilização de ArcGis Desktop
e/ou ArcGis Server e AutoCAD;
-Disponibilidade imediata;

Os candidatos interessados deverão enviar candidatura acompanhada de
CV para o seguinte e-mail:
pedro.trocado@parquesdesintra.pt "

de lista eng_geografos

Boa sorte!

07/03/12

Passeio Lendas e Mistérios de Lisboa

Informação recebida por email de TELAS E PINCEIS DO PÁTEO, próximo fim de semana passeio pela Lisboa do Romantismo.

 LENDAS E MISTÉRIOS DE LISBOA
dia 11 de março - 10h 30 

Propomos com este passeio procurar a Lisboa do tempo do romantismo, descobrir espaços e vivências da última grande corrente cultural da Europa: a Lisboa dos palacetes, dos jardins e miradouros, do passeio público, do historicismo, do exotismo e da nova burguesia.
Convidamos a descobrir o início da calçada portuguesa e das fachadas de azulejos, os teatros, a estação do Rossio; o Passeio Público; o miradouro de S. Pedro de Alcântara; o Jardim do Príncipe Real e seus palacetes, os monumentos a Camões e a Eça de Queiroz.

Venha conosco, traga a sua familia e amigos ,e num passeio a pé, gozar um bom momento de Lazer e Cultura.

PERCURSO: Príncipe Real  -> S. Pedro de Alcântara -> Av. da Liberdade ->Restauradores -> Rossio -> Chiado -> S. Carlos ->Camões - > Monumento ao Eça

INSCRIÇÃO: 10 €/pessoa


DURAÇÃO: cerca de 2h

LOCAL DE ENCONTRO:  Jardim do Príncipe Real - Lisboa
                                                                                                    
Faça já a sua inscrição, pois há número limite de visitantes.


Telas e Pinceis do Páteo
Margarida D'Orey Menéres
TM:918820850/964401350

25/02/12

Apresentação do livro Cartas da Índia

Junto anexo um convite para o lançamento de um livro de um dos mais interessantes investigadores do Porto e do período dos Descobrimentos.
O Profº Dr. Amândio Barros, é um erudito e um profundo investigador da nossa história.


Apareçam vão gostar...
César Santos Silva

21/02/12

Todos ao Observatório Astronómico de Lisboa!


"Noites no Observatório"
Sessão: "Galileo: e, no entanto, ele move-se! "
25 de fevereiro de 2012
início 20:15

É já no próximo dia 25 de fevereiro que decorrerá a primeira sessão "Noites no Observatório", com o objetivo de proporcionar ao público um contacto próximo com a Astronomia e dar a conhecer um pouco do património histórico, arquitectural e instrumental da astronomia portuguesa.

Cada sessão é composta por:
- 20:15: Visita guiada ao edifício museológico do Observatório;
- 20:30: Palestra de divulgação (com tema a anunciar em cada sessão);
- Observações noturnas com telescópio (sujeitas às condições meteorológicas).

Estas sessões decorrerão todos os meses, ao longo de 2012. Independentemente da realização das observações, a  visita e palestra serão sempre realizadas e têm cada uma, respectivamente, a duração aproximada de 60 minutos.

A palestra estará subordinada ao tema "Galileo: e, no entanto, ele move-se!", proferida pelo Professor Virgilio Mendes, do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

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Galileo: e, no entanto, ele move-se!

 Os últimos anos marcam o início de uma nova era na navegação global por satélite. Após um longo reinado sem concorrência, o GPS será confrontado num futuro próximo com um GLONASS rejuvenescido e com dois novos projectos, o COMPASS e o Galileo.  A palestra constitui uma viagem ao fascinante mundo dos sistemas globais de navegação por satélite (GNSS), explorando o vasto domínio de aplicações.
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Equipamento: Roupa confortável e quente, pois as observações são no exterior.

Preço:
- O acesso à actividade é livre, mas o número de vagas é limitado.
- É necessária uma inscrição prévia e email de confirmação da inscrição. A ausência de resposta será tomada como uma desistência, sendo cancelada a inscrição. Por este motivo solicitamos que esteja atento à sua caixa de correio electrónico no início da semana de 20 de Fevereiro.
- Prevista taxa de estacionamento no parque do Instituto Superior de Agronomia: 1,5€.

Acesso: Pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

A inscrição é efectuada online na seguinte página:
http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL&curso=0

Como existe um número máximo de participantes, se após a inscrição verificar que não lhe é possível comparecer, por favor anule a inscrição na seguinte página:
http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL_anul


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Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Tapada da Ajuda
Telefone: 351+21 361 67 39
Fax:      351+21 361 67 52

from Grupo Engenheiros Geógrafos

16/02/12

Todos à Quinta da Bonjóia!

Serões da Bonjóia
Tertúlias à moda do Porto

dia 16 de fevereiro de 2012
"o 31 de janeiro nas ruas do Porto - nomes e rostos"
por César Santos Silva

A primeira tentativa de implentação do regime republicano em Portugal deu-se com a revolta de 31 de janeiro de 1891, na cidade do porto, tendo como rostos principais oficiais subalternos e sargentos.

O porquê de uma revolta fracassada, nomes e rostos envolvidos serão dados a conhecer, neste Serão da Bonjóia, por César Santos Silva.

César Santos Silva é formador, investigador e divulgador de temas de História do Porto e de Portugal e professor em diversas Universidades Seniores, colaborador do Porto 24.

 Todas as quintas-feiras às 21h15
Ciclo História

Entrada Livre, sujeita ao limite da lotação da sala.

Morada: Rua de Bonjóia, 185, Porto

14/02/12

WorldMap: mapas para todos!

WorldMap: plataforma gratuita para partilhar mapas

Worldmap é a nova plataforma open-source de mapas, foi criada pelo Centro de Análise Geográfica (CGA) da Universidade de Harvard, EUA e é totalmente gratuita.

O objetivo do sistema foi preencher uma lacuna para um nicho de utilizadores académicos que desejam visualizar, explorar, editar e colaborar com, e publicar informações geoespaciais de forma interactiva numa página web ou num blog, por exemplo..

Diferencia-se do Google Maps e do Bing Maps que são meros fornecedores de mapas, pois possibilita análise de eventos e processos que ocorram em qualquer lugar do mundo com as capacidades de um sistema de informação geográfica.

Saiba mais e experimente em:



13/02/12

Invulgar Toponímia Lisboeta!!

Fica em pleno Bairro de Alfama, em Lisboa...

Todos a Coimbra !

Workshop "Cadastros ou uma infraestrutura nacional de cadastro?"

23 de Fevereiro de 2012 | Engenharia Geográfica



A Ordem dos Engenheiros e a Câmara Municipal de Coimbra organizam um seminário intitulado "Cadastros ou uma Infraestrutura Nacional de Cadastro?”, que irá ter lugar no dia 23 de Fevereiro, no Auditório da Sede Regional da Ordem, em Coimbra.
Este seminário é composto por um conjunto de painéis, com diversos oradores convidados, onde se pretende debater, de uma forma aprofundada, as questões associadas ao cadastro.

Programa:
09h00 – Sessão de Abertura
11h30 – Painel 1 (Propriedade + Valor)
13h00 – Almoço
14h30 – Painel 2 (Uso)
16h30 – Painel 3 (Desenvolvimento)
18h00 – Conclusões e Encerramento
18h15 – Pôr do sol com prova de doçaria tradicional
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Objectivos:
Em Portugal, pretende-se realizar uma infraestrutura nacional de Cadastro Predial (INCP), desde 1801, altura em que é feita a primeira referência conhecida ao cadastro da propriedade fundiária em Portugal, num Alvará Régio onde é determinada a execução, pelo Cosmógrafo de cada comarca, de um livro contendo "Cartas Particulares [...] em que se descrevam, e configurem todas as Herdades, Quintas, Prazos, Fazendas, e outros bens, assim Ruraes, como urbanos [...]”. Outras referências à execução de Cadastro, em documentos oficiais, são feitas em 1848, em 1926, em 1995, e mais recentemente em 2007, 2009 e 2011. A iniciativa, de criação de uma INCP, teve algum sucesso de 1926 até à década de 90 do século passado, em que o Instituto Geográfico e Cadastral (IGC) realizou um Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica, com preocupações essencialmente fiscais, tendo cadastrado 50% do território nacional. Desde Abril de 1974, as políticas nesta área têm sido hesitantes e tergiversas, o que tem dado origem a constantes mudanças de orientação, sobre o modelo a seguir: ora agora é geométrico da propriedade rústica, ora agora é predial, ora agora é parcelário agrícola, ora agora é parcelário florestal, ora agora é multifuncional, ora agora é nas ZIF´s.
A existência de uma INCP permitiria: integrar a informação referente aos prédios rústicos e urbanos dispersos por diferentes entidades da Administração Pública (AP), tais como a Direcção Geral do Território (DGT), a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) e as Conservatórias de Registo Predial, invariavelmente inconsistentes; facilitar a resolução e diminuir os conflitos sobre a propriedade; garantir o cumprimento dos deveres de propriedade, nomeadamente no que diz respeito, à prevenção de fogos florestais; facilitar o licenciamento de intervenções urbanísticas, garantindo que o seu planeamento é realizado sobre informação fiável referente à propriedade imobiliária; disponibilizar à AP informação fiável sobre os prédios abrangidos por servidões e restrições de utilidade pública, nomeadamente RAN, REN, Domínio Público Hídrico, etc.; informar correctamente os instrumentos de gestão do território sobre a estrutura da propriedade; garantir a protecção do proprietário e do comprador, no momento de transacção, aluguer ou expropriação; etc..
Na ausência de uma INCP, as entidades que necessitam de cadastro mandam executar à sua medida. Como estas iniciativas de aquisição de cadastro servem o fim específico da entidade que mandou executar, com especificações que não servem todos os outros utentes, não integram um repositório nacional de cadastro, perdendo-se. Esta prática conduz a que a mesma área geográfica possa ser cadastrada várias vezes, ao longo do tempo, por diferentes entidades, num cadastro de usar e deitar fora, pago pelo contribuinte.
Com a transposição da Directiva INSPIRE, em que o Cadastro Predial é um dos temas a disponibilizar nesta infra-estrutura europeia de Informação Geográfica, torna-se urgente a sua realização, segundo normas técnicas impostas pela Directiva.
Os Colégios Nacional e Regional do Centro de Engenharia Geográfica da Ordem dos Engenheiros, em colaboração com a Câmara Municipal de Coimbra, organizam esta Workshop com o objectivo de contribuir para uma reflexão sobre o tema entre produtores e utilizadores. A sessão foi organizada em painéis de debate referentes aos vários temas associados ao Cadastro, nomeadamente, Propriedade, Valor, Uso e Desenvolvimento. Pretende-se que as conclusões da Workshop produzam informação útil para a tomada de decisão sobre a realização desta infra-estrutura crítica para o desenvolvimento do território e para o aumento da transparência no comércio da propriedade.

Inscrições:
Membros Estudantes da OE e Engenheiros Estagiários - Gratuito
Membros Efectivos da OE, Trabalhadores da Administração Pública e Estudantes - 10 Euros
Outros participantes - 20 Euros
Pagamento das inscrições por transferência bancária para o NIB: 0036 0058 99100176690 67 (Ordem dos Engenheiros)
As inscrições serão consideradas por ordem de chegada e deverão ser efectuadas para o e-mail: dina@centro.ordemdosengenheiros.pt, juntando o comprovativo de transferência (no caso das inscrições pagas), até ao dia 20 de Fevereiro.
O número de inscrições é limitado.
Boletim de inscrição: Download

fonte OE

07/02/12

Formação na área da Cartografia

 
"HOMOLOGAÇÃO DE CARTOGRAFIA PARA OS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO: PDM, PU E PP"
 
17 de Fevereiro de 2012
 
Coordenação
Eng. João Cordeiro Fernandes (IGP)

 
Objectivos:
Municípios, aos produtores de cartografia e seus utilizadores em geral, o acesso a
informação sobre os procedimentos necessários para obter a homologação de
cartografia que venha a ser usada para fins de utilização pública, com destaque para a
cartografia de referência que suportará a elaboração de Planos Directores Municipais,
Planos de Urbanização e Planos de Pormenor, bom como de cartografia que sustente a
elaboração de outro tipo de projectos cuja realização se enquadre na finalidade de
utilização pública.

Programa:

09h30 Introdução
Suportes legais para a cartografia de referência a utilizar nos Instrumentos de
Gestão Territorial (IGT);
11h00 Intervalo
11h15 Razões para a homologação de cartografia
12h30 Almoço
14h00 Qualidade da Informação cartográfica
Avaliação da qualidade da informação cartográfica
15h30 Intervalo
15h45 Homologação de cartografia
Requisitos
Procedimentos
17h00 Encerramento

Organização:

Horário: 9h30 - 17h00
 
Local de realização: Instituto Superior Técnico, Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos - DECivil, Sala V1.01 (Piso 1), sito na Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa.
Custo de inscrição: 250€ + IVA à taxa de 23% (307,50€)

Para qualquer esclarecimento adicional contactar o Secretariado:
--
FUNDEC
Fernanda Correia / Vanessa Silva Tel. 21 8418042  /  Fax: 21 8418193

informação: FUNDEC
O curso deverá proporcionar aos interessados, nomeadamente técnicos dos
FUNDEC - Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitectura