27/10/13

Aviões telecomandados que não são para brincar!





Uma empresa alemã MAVinci desenvolveu um moderno sistema de recolha de imagens aéreas num pequeno avião telecomandado com menos de 3 kg de peso e asa fixa de 1,6 metros. Durante o voo, o UAV segue de forma autónoma o plano de voo realizado antes da descolagem. A câmara a bordo tira imagens automaticamente que guarda numa memória. Depois do voo as imagens são pós-processadas para se obter uma imagem de grande tamanho. Os veículos aéreos não tripulados MAVinci são capazes de voar de forma automática ao longo de uma rota planificada por meio de navegação GPS.


SIRIUS I está especialmente desenhado para a documentação e representação de:
Cartografia
Distritos urbanos
Seguimento de obras
Zonas de desastre
Cultivos e bosques.
Topografia áreas em construção
Topografia de prados e campos
Topografia de áreas de disposição de resíduos
Pedreiras

A área que pode ser coberta durante o voo com SIRIUS I depende da distância ao solo (GSD Ground Sampling Distance). Num voo de 40 minutos pode cobrir-se:

No caso da computação de ortofotos:

500 ha a 10 cm de GSD
150 ha a 2 cm GSD

No caso do cálculo do modelo de elevação digital / true orthofoto

130 ha a 10 cm de GSD
45 ha a 2 cm GSD


_____________* * * * ______________

A German company, MAVinci developed a modern system of collecting aerial images with a small remote controlled plane, it is a fixed wing with about 1.6 m wingspan and less than 3 kg take off weight. During the flight, the UAV follows independently conducted the flight plan before takeoff. The camera takes pictures automatically. After the flight images are post-processed to obtain an image of large size. The unmanned aerial vehicles are able to fly MAVinci automatically along a planned route using GPS navigation.

SIRIUS I is mainly used for the following applications:
  • cartography
  • Urban residential districts
  • Construction sites
  • Disaster zones
  • Crop and forest damages
  • Topography of developmental areas
  • Topography of meadows and fields
  • Topography of waste disposal areas
  • Survey of Stone quarries


The area that can be covered during the flight with SIRIUS I depends on the distance to the ground (GSD: Ground Sampling Distance). A flight of 40 minutes can cover:

In the case of computing of orthophotos:
·         500 ha at 10 cm GSD
·         150 ha to 2 cm GSD

In the case of calculating the digital elevation model / true orthofoto:
·         130 ha at 10 cm GSD

·         45 ha to 2 cm GSD

11/10/13

15/08/13

Pelos caminhos de Portugal

Cheguei a esta terra de noite, estava muito calor e os habitantes optavam por estar sentados nos muros, à porta de suas casas ou das dos vizinhos, esplanadas com vida, ruas estreitas mas iluminadas, sempre a subir (ou a descer), vê-se o ouve-se a gente da terra à mistura com algum francês. De dia a surpresa é outra, há fontes por todo o lado, a água juntamente com a pedra são elementos dominantes. A paisagem é avassaladora, atrás a serra, mas para diante o mundo não acaba.
Sabem onde fica?






17/07/13

CONFERÊNCIA " TOPONÍMIA PORTUENSE"


O professor César Silva irá dar uma conferência dedicada às "Ruas do Porto", inserida na programação das "Letras da Avenida".
Uma viagem pela toponímia portuense e as suas curiosidades...

Sábado, dia 20 pelas 18 horas.

Vai decorrer no salão do Hotel dos Aliados ( por cima do Café Guarany), bem defronte ao pavilhão onde está a Cordão de Leitura e a Poetria (livraria dedicada à poesia).

22/06/13

Google Maps Engine Lite


Google Maps Engine Lite


Visualize seus dados num mapa personalizado com Google Maps Engine Lite.

Google Maps Engine Lite permite fazer mapas personalizados e compartilhá-los com amigos ou colegas, com a opção só de visualização ou de edição.

Com esta ferramenta pode pesquisar no motor de pesquisa do Google maps e adicionar os resultados ao seu mapa, mas também é possível importar dados de outras fontes de dados, tais como Excel; pode desenhar áreas, linhas e pontos de interesse e depois personalizar a simbologia desses elementos, visualizar labels, adicionar novas colunas aos seus dados e editá-los.

Pode escolher nove estilos diferentes de mapas de base.

As possibilidades são imensas, imagine delimitar as áreas de floresta ardidas, as áreas protegidas, marcar os pontos onde foram avistados linces no último ano, os seus percursos para entrega de pão, os monumentos a visitar nas suas próximas férias...

Convido-os a ver as minhas experiências:







14/04/13

a nova geografia de um pequeno país

O nosso pequeno país tem, por pouco tempo, 4260 freguesias divididas por 308 municípios, concentrados em 18 distritos e 2 regiões autónomas. Lá para o final do ano, a seguir às eleições autárquicas serão apenas 3092 freguesias, 308 municípios, 18 distritos e 2 regiões autónomas.
A princípio pensei que era a possibilidade de se resolverem imbróglios de partilhas e disputas entre freguesias, algumas já com barbas, algumas mesmo bravas e com direito a tempo de antena e tudo. Boa ideia. E sim, algumas desaparecerão, mas também muitas surgirarão porque nenhuma localidade quer ficar como menos importante.
A reorganização fez-se em função, maioritariamente, da agregação de freguesias e em alguns casos, poucos, houve alterações aos limites territoriais. Salve-se a capital e o município da Amadora que ainda antes de ser obrigatório já tinham feito o seu trabalho de casa e esses sim fizeram um trabalho exemplar a todos os níveis, os limites passam a refletir os grandes eixos estruturantes como vias rápidas e linha de caminho de ferro e tiveram em conta a divisão das infraestruturas urbanas de apoio às populações, como centros de saúdes, escolas, etc., e por outro lado adoptaram novos nomes, todos bastante simpáticos e que não envergonham ninguém.
Passou-me pela cabeça que essas em alguns limites que não tem direito a disputa mas que tem uma delimitação por marcos com dificuldade de identificação e com a propriedade de facilmente se eclipsarem, tipo estremas de terrenos e árvores seriam simplificados por estradas, por exemplo. Seria uma boa ideia pensei, mas não aconteceu, ou seja, muitos continuarão a entrar em casa por uma freguesia e a dormir na outra.
Por fim, o problema das designações de freguesias, pensei que algumas infelizes iriam desaparecer, como Rio de Galinhas, Rio Mau, Sarilhos Pequenos, Buraca, Vila Cova de Carros, Várzea Ovelha e Aliviada, Pombeiro de Ribavizela, etc, mas o que acontece é que não havendo consenso entre os pares, o nome será «União das Freguesias» seguido das denominações de todas as freguesias anteriores que nela se agregam o que na maioria dos casos vem piorar o problema e veio trazer autênticos comboios de letras que não caberão em nenhum impresso com registo de morada, ora veja-se o exemplo:

União das Freguesias de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)

"apenas" 22 palavras, 117 caracteres, 138 contando os espaços !!!!!!!!!!!!

07/03/13

o caminho alcatroado

É longe, é perto, é relativo. Por razões culturais, para um Alentejano, “é já ali” e para o Lisboeta, o cabrão do Alentejano, enganou-o, até porque nunca mais chega a lado nenhum! À direita, à esquerda, campo desbravado, árvores dispersas, nem vivalma, casas em ruinas, km atrás de km e nada de chegar ao destino.

Agora com GPS, tudo ficou mais facilitado. Quem tem um, vai a Roma, não vai é à Quinta do Troviscal em Sobrado de Cães, ou ao Casal da Codiceira em Ruins, lá para os lados de Vila Real, longe, longe, ninguém sabe onde fica, correcção, quase ninguém sabe onde fica. O GPS não sabe.

E isto porquê? Ora, o carro que passou a recolher informação para actualizar os dados geográficos não se aventurou pelo caminho de terra batida que saía da estrada municipal, afinal não era a porra de um Jipe. Algumas tentativas resultaram em voltar em marcha atrás, ribanceiras assustadores e até a porcaria de um furo que por sorte se resolveu, não se sabe de onde, apareceu um pastor que ajudou a trocar o pneu. Caminhos que não vão dar a casa nenhuma. O Mário já não arrisca mais. Até porque a rede telemóvel não cobre todo o país ao contrário do que apregoam. Não fosse o pastor, teria morrido congelado.

O Mário não vai lá, o GPS não sabe onde fica, mas a D. Encarnação e a D. Dores vai para 80 anos que ali vivem. Ficaram sozinhas, foram-se embora os filhos p’ra França, morreram os homens, e a autarquia nunca mais se lembrou delas e das promessas feitas só a luz lá chegou.

A D. Encarnação e a D. Dores vivem a sua vida pacata a tratar da sua horta e dos animais e não sabem o que é um GPS, mas dava-lhes jeito o caminho alcatroado.



22/02/13

Visita Guiada ao Museu da Marinha em Belém

TELAS E PINCÉIS do PÁTEO

Vá numa extraordinária visita ao Museu da Marinha em Belém
28 de Fevereiro às 11h


"Foi o Rei D. Luis  o único monarca português que comandou navios, e quem começou por  escrever a história do Museu.
A 22 de Julho de 1863, decreta a constituição de uma colecção de testemunhos relacionados com a actividade marítima portuguesa.
Este Museu nasce da vontade manifestada por este monarca, e de uma enorme sensibilidade artística e cultural".

LOCAL DE ENCONTRO: às 10h45  na entrada do Museu, Belém

P.S. número limite de visitantes


Margarida d'Orey Menéres
TM: 918820850- 964401350

15/01/13

Estagiário - Engenharia Geográfica

Estagiário - Engenharia Geográfica (m/f) (14-01-13)

Entidade privada com capitais públicos encontra-se em fase de recrutamento de um Estagiário para a área de edição e análise de redes, em ambiente SIG.

Descrição da Função:
Integrando na área de edição e análise de redes, em ambiente SIG, o Estagiário terá como funções: 
- Edição geográfica e alfanumérica de redes, com segmentação dinâmica;
- Controlo de qualidade geográfica de dados de rede;
- Produção automatizada de mapas temáticos rodoviários, em templates normalizados;
- Modelação e geração de redes matriciais O-D, compreendendo várias restrições e condicionamentos;
- Associação de metadados à informação geográfica, segundo o Anexo I da Diretiva Inspire.

Requisitos:
Escolaridade: Licenciatura em Engenharia Geográfica
Experiência Profissional: Não especificada
Idade: Não especificada
Bom relacionamento Interpessoal
Conhecimentos informáticos na óptica do utilizador das aplicações correntes, bem como de software específico de CAD e SIG
Sentido de iniciativa, autonomia e responsabilidade
Conhecimentos de AutoCad Map 3D 2010, 2011 ou 2012 e ArcGis Desktop Standard (versão 9.2, 9.3 ou 10) com a extensão Network Analyst
Experiência nas áreas de Cartografia e de SIG

Oferece-se:
Duração do Estágio: 8 Meses
Seguro de Acidentes de Trabalho
Subsídio de Refeição - 6,41€/dia de estágio
Subsídio Mensal de Estágio - 419,22€

Local:
Almada

Entrada:
Entrada Imediata

(publicado em http://www.empregosonline.pt a 13-01-13)
Ver fonte aqui

09/01/13

Tribike, já conhece esta original prova de bicicletas?



O TRIBIKE, é um desafio diferente e inovador lançado pelo Montanha Clube e direccionado para todos os adeptos das bicicletas, quer sejam amantes de Cross Country, Downhill ou Estrada. Considerado por muitos como o evento mais original do mundo das bicicletas, está agendado para 27 de Janeiro de 2013 a 3ª edição do desafio que pretende consagrar os atletas mais completos no panorama do ciclismo.


Fotografia: Anabela Fotos
 

Fotografia: Anabela Fotos


Esta competição de bicicletas está repartida em 3 modalidades Estrada, Downhill e Cross Country, sendo que existem 3 percursos, um para cada modalidade.

As participações podem ser por equipas (de 3 elementos) ou para os mais corajosos “a solo”. Sendo que o atleta fará sozinho as três modalidades.
A competição inicia-se em simultâneo para a etapa de Ciclismo, que ruma ao ponto mais alto da Serra da Lousã, o Trevim, num total de 26 km, aqui o atleta passará o “testemunho” para o parceiro de equipa de Downhill, que irá descer por alguns dos mais espectaculares trilhos desta vertente. No sopé da Serra está desenhado o último percurso de Crosscountry, exigente mas ao mesmo tempo divertido.

Os atletas que desempenharam esta dura tarefa na categoria a solo, fazem exactamente o mesmo percurso, mas sem a transmissão de testemunho. Naturalmente será vencedor o primeiro atleta/equipa a cortar a meta. Os referidos percursos totalizam 60 Kms.

Rúben Almeida a solo tem mostrado também aqui o completo atleta que é, ele que venceu as duas edições anteriores a solo com tal, não poderia deixar de ser considerado o principal candidato à vitória em 2013.

O Montanha Clube prima pela organização de Eventos inéditos, conseguindo sempre cumprir o seu objectivo que é proporcionar a atletas e espectadores eventos diferentes exigentes e bem organizados. Por isso são muitos os que se deslocam a esta Serra para acompanhar estas provas, não deixe de assistir ou participar, para os amantes de fotografia desportiva tem aqui o enquadramento ideal.



Refúgio no Xisto

Serra da Lousã - Candal

N40° 4.9237', W008° 12.2328'

Telemóvel: 91 930 35 85

03/01/13

Refúgio no Xisto


O Refugio no Xisto é um antigo palheiro reconvertido em casa de fins-de-semana/férias. Inserido em plena Serra da Lousã, na aldeia do xisto do Candal. Oferece a todos os que o visitam a possibilidade de um contacto profundo com a natureza no seu estado mais puro. O ambiente é relaxante e simples, aqui o tempo não é dono das vontades e a palavra de ordem é privacidade.

Situada à beira da Estrada Nacional, esta é a única aldeia com “bons” acessos, tenha isso em atenção, mas não deixe de visitar as redondezas, esta aldeia apresenta também uma loja de artesanato um café e uma empresa de animação turística dedicada a caminhas no xisto, se decidir participar em alguma delas, fique de olho nas amoras, grandes, doces deliciosas e de certo as mais biológicas que alguma vez provou!

A aldeia do Candal à semelhança das outras aldeias do xisto, cresceu de forma irregular ao longo das ribeiras existentes, as casas são pequenas e estão encavalitadas, as ruas são estreitas e sinuosas, como que a fazer lembrar pequenos labirintos de xisto. É frequente perder-se nestas ruas e acabar por entrar em terreno “alheio”.
Sendo esta uma aldeia que cresce numa encosta, os socalcos são imagem de marca, erguidos com bravura e coragem pelos serranos que ali viveram, para segurar a preciosa “terra”, que lhes permitia levar a cabo uma agricultura difícil. É num destes socalcos, agora transformado em pequeno terraço, que pode desfrutar de uma vista magnífica, para a Serra da Lousã e restante aldeia. Aqui não pode perder o momento onde o sol se esconde por detrás das montanhas, sendo esta a última casa despedir-se dele, poderá gozar de uns momentos só seus.
Neste refúgio sentimo-nos totalmente inseridos no ambiente serrano, as visitas dos veados, javalis e esquilos são constantes, mas não tenha medo! Estes animais apesar de muito dóceis, são bastante esguios, deixam-se avistar mas não gostam de se aproximar. Existe até o conhecido “veado do Candal”, um bicho já velho de hastes bem grandes e pêlo escuro, que anda sempre por ali sem se afastar muito.

Pernoitar nestas casas é reviver os tempos idos dos nossos antepassados, é sentir um património arquitectónico com anos de história. Apesar das limitações destas habitações estamos equipados com o necessário, para que passe uns dias tranquilos, com o maior conforto. A habitação é composta por dois pisos, sendo no piso inferior a casa de banho e cozinha, esta composta por cilindro para aquecimento de água, mini - frigorifico, micro-ondas, fogão de dois bicos e fogão a lenha, para os dias frios. O piso superior é uma divisão ampla que funciona como quarto/sala, apresenta uma cama de casal e um sofá – cama. A ligação interior é feita por uma escada em caracol, assente na rocha de xisto que já existia.
Quando nos visitar no Inverno, não pode deixar de vir equipado para o frio ou até neve, as temperaturas variam entre os 9º e 11º. No verão não pode perder os banhos de cascata ou nos ribeiros e piscinas naturais de águas límpidas e frescas, só assim se refresca porque os verões são quentes.
 
Refúgio no Xisto

Serra da Lousã - Candal
N 40° 4.9237', W 8° 12.2328'
Telemóvel: 91 930 35 85