- Olá senhor contente.
- Olá senhor feliz.
- Diga a gente como vai a toponímia neste país?
- Diga à gente, diga à gente.
…
A caminho do sul, alegres e despreocupados. Fomos lá o ano passado!
Mas eis que surge um desvio.
Por definição um desvio é um caminho alternativo que vai de uma origem a um destino.
Pressupõe-se que o destino seja o mesmo.
Mas nem sempre é assim!
Não em Portugal.
Chega uma altura que as placas desaparecem, as que diziam DESVIO, claro, as outras placas, as das localidades lá estão: Pouca Farinha, Rabo do Lobo, Burdo, Teimosas, etc., mas para quem não conhece é a mesma coisa que nada.
- “Olha lá, pá, então não tás a ver que Aljezur é a seguir a Pouca Farinha!”
Diz o povo que: “Para quem sabe ler, um pingo é letra…! Ou que “Para bom entendedor, meia palavra basta.”
E com isto fazem-nos passar por estúpidos!
Ainda se fosse em Lisboa ou em Viseu, onde há sempre uma rotunda à qual se podem dar 2 ou 3 voltas enquanto se raciocina sobre qual será a melhor saída, ou no Porto, onde todas as ruas vão dar ao Douro. No meio do campo, as coisas não funcionam assim, as referências são mais complicadas, algumas até andam. Por exemplo, as vacas, da primeira vez que passamos estão numa posição, da segunda vez já estão noutra posição. Não tem culpa, as vacas, nem as ovelhas, nem o restante gado.
Diz o meu filho que assim até se conhecem sítios novos.
Esperto o rapaz.
Mas os nervos dos adultos ficam em franja e até descobrimos o rumo não descansamos.
Afinal estão à nossa espera, pelo menos o jantar…
Ligámos o GPS. Não queríamos, por pura teimosia. Afinal fomos lá o ano passado.!
Viva o GPS!
Viva o GPS!
Já agora aconselho, praia de Odeceixe e restante costa do parque Natural da Costa Vicentina.
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